Na tomografia fan beam – conhecida como “tomografia médica” – os dados são adquiridos através de um feixe em forma de leque estreito. O paciente é fotografado fatia por fatia, geralmente no plano axial, e a interpretação das imagens é alcançada pelo empilhamento das fatias para obter múltiplas representações em 2D. Em resumo: a TCFB produz imagens em fatias e os cortes são posteriormente reunidos na ordem e orientação corretas para a construção do volume.
Já na tomografia cone beam – chamada de “tomografia odontológica” – ocorre uma varredura, com uma única rotação de uma fonte de raios X. Em uma exposição única, com o uso de um feixe em forma de cone, rotacionando em 360 graus, obtém-se uma imagem tridimensional do paciente na tela do computador, imagem que pode ser trabalhada, segmentada e analisada em qualquer plano ou incidência.
A tomografia cone beam é hoje empregada em várias especialidades odontológicas: